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Sob pressão conservadora, STF decide nesta quinta ‘criminalização da homofobia’



Em seu primeiro julgamento polêmico do ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá hoje a conclusão do julgamento da ação protocolada pelo PPS para criminalizar a homofobia, caracterizada pelo preconceito contra o público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis).


O presidente do STF, ministro Dias Toffoli foi quem definiu o início das discussões da “pauta de costumes”, a partir do julgamento de ações do PPS e da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) sobre a discriminação contra homossexuais e transexuais. A discriminação contra homossexuais e transexuais terá prioridade.


Hoje, começa a fase mais importante e tensa do julgamento: o voto dos ministros, a partir das 14h.

Marisa Lobo

Para a psicóloga Marisa Lobo, há confusão quando se fala em acabar com o preconceito contra as “minorias sexuais” (gêneros e LGBTT’s) para promover “a igualdade entre os seres humanos”.

“Seria aceitável se não usassem como estratégia a relativização moral, religiosa, impondo ideologias, pensamentos subversivos, tentando convencer com falácias apelativas e emocionais que, o gênero Binário (titulo que dão à heterossexualidade, que tem apenas dois gêneros-masculino e feminino) só é considerado normal dentro de uma sociedade heteronomativa, porque segundo, esses doutrinadores, “uma sociedade religiosa e proselitista normatizou este modelo e proíbe os outros gêneros [não binários] de existirem”.


A psicóloga cristã também diz que “uma mentira dita centenas de vezes acaba sendo aceita como “verdade”. E é dessa forma que se doutrina alunos e a sociedade, com apelos, políticos, midiáticos e até falácias ‘jurídicas’, ameaçando, alienando e manipulando, de forma repetitiva, fazendo uma lavagem cerebral em todos de mente fraca que se inclinarem a ouvi-los, sem um mínimo de censo crítico”.

Silas Malafaia

O pastor Silas Malafaia usou o twitter para protestar contra a manobra da esquerda que busca usar o STF para legislar em sua causa, pois sabe que o Congresso nunca aceitaria passar essa ação.


Bolsonaro contra

Trechos da sustentação de André Mendonça foram reproduzidos pelo presidente Jair Bolsonaro no Twitter. Apesar de divulgar a posição da AGU, o chefe do Executivo optou por não manifestar sua opinião sobre o tema. Os debates seguiram ao longo da tarde, com sete representantes de associações inscritos para falar.

Luigi Mateus Braga, representante da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), afirmou que existem trechos de livros religiosos que podem ser considerados discriminatórios, caso o Supremo criminalize a homofobia. “Nós sabemos o que diz a Bíblia com relação ao homossexual”, argumentou.

Folha Gospel

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