O processo que o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) respondia no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por quebra de decoro parlamentar, foi arquivado por 8 votos a 3, com o parecer favorável ao arquivamento do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), relator do caso.
Jean Wyllys (PSOL-RJ) respondia ao processo por supostamente ter incorrido nos crimes de “apologia às drogas e perversão sexual”, em ação movida pelo Partido da República. Em entrevista à jornalista Leda Nagle, veiculada no Youtube, o deputado foi perguntado sobre o que faria se o mundo tivesse para acabar.
Segundo a acusação, Jean Wyllys respondeu que consumiria drogas ilícitas que nunca experimentou e teria relações sexuais com todas as pessoas que o desejassem.
Para o deputado Júlio Delgado, não houve condutas criminosas atribuídas ao representado, já que ele não praticou nenhuma “irregularidade grave” durante o exercício do mandato e nem afrontou as normas de boa conduta e respeito ao Parlamento.
O Conselho de Ética, que tem 21 membros e respectivos suplentes, é o órgão responsável por instaurar processos disciplinares contra parlamentares que são denunciados por atos incompatíveis com o decoro parlamentar.
O colegiado pode recomendar ou não punições, como censura oral, suspensão por seis meses ou até a perda definitiva de mandato. No caso de punições mais severas, o parecer do conselho também deve ser apreciado em plenário, em votação secreta. Com informações Folha UOL, Agência Brasil
JM Noticia
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