Trump toma posse jurando sobre Bíblia que ganhou da mãe: “Deus nos protegerá”
Durante seu discurso de posse, nesta sexta-feira (20), o novo presidente dos EUA, Donald Trump, fez uma série de promessas. A maioria delas apenas ecoam o que ele já havia dito ao longo de sua campanha.
Porém, chama atenção o “recado” que ele mandou ao mundo. Uma mudança radical parece se avizinhar. Barack Obama, apesar de ter ganho o prêmio Nobel da Paz em 2009, estabeleceu um recorde lamentável: passou todos os dias de seus dois mandatos em guerra.
Nem mesmo Franklin Roosevelt, presidente dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial, passou tanto tempo com as tropas de seu país em combate ativo, como fez o antecessor de Trump.
Eliot Cohen, professor de história militar na Universidade John Hopkins, lembra que Obama assumiu o poder com duas guerras em andamento: Afeganistão e Iraque.
“Mas ele lançou nossa terceira guerra no Iraque (contra o Estado Islâmico), permaneceu no Afeganistão, expandiu a campanha alvejando terroristas e apoiou a empreitada europeia para derrubar Khadafi na Líbia”, resume o estudioso.
Trump afirmou que, em seu governo, os Estados Unidos não vão “impor o seu estilo de vida a ninguém, mas vamos oferecer um exemplo para que todos possam nos seguir”. Em seguida, mesmo sem dar muitos detalhes, assegurou: “Erradicaremos completamente o terrorismo radical islâmico da face da Terra”.
Ele deu a entender que pretende retirar todas as tropas americanas do Oriente Médio, algo que vinha sendo especulado há meses.
Emendou uma citação das Escrituras: “A Bíblia nos diz: como é bom e agradável quando o povo de Deus vive junto, em unidade”. Logo em seguida asseverou: “Não devemos ter medo. Estaremos sempre protegidos [pelas forças da lei e militares] e o mais importante, seremos protegidos por Deus”.
Encerrou pedindo que Deus abençoasse os Estados Unidos e “a todos”.
A invocação do nome de Deus foi uma constante na cerimônia de hoje. Ao todo foram 4 pastores, um bispo católico e um rabino fazendo orações e pedindo a bênção sobre o presidente e o país.
0 Comentários