Parlamentar foi acusado de assédio e agressão por jovem que depois desmentiu o caso
Nos últimos dias, o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) vem sendo pressionado a dar explicações sobre as denúncias feitas pela jornalista Patrícia Lelis, de 22 anos. Ela é membro da ala jovem do PSC e divulgou imagens e gravações para o Coluna Esplanada, do portal UOL, que relatariam assédio e agressão por parte do parlamentar.
Divulgado por vários sites e jornais, o caso possui contradições na versão da jovem, que no dia seguinte publicou dois vídeos onde desmente as falas e acusa a esquerda de tentar com isso “destruir a direita”. Num deles, afirma: “O pastor Marco Feliciano é uma pessoa muito bacana. Nunca tive menor melhor problema com ele. Pelo contrário é um homem muito abençoado… me aconselhou e eu nunca tive nenhum tipo de problema com ele”
Procurado pela redação do Gospel Prime, Feliciano alegou inocência e pediu orações, pois acredita estar sendo vítima de mais um ataque de seus inimigos políticos. Ao Estado de Minas, o chefe de gabinete do parlamentar, Talma Bauer, afirmou que o pastor estava “ajoelhado em orações pedindo a Deus para expor a verdade”.
Não existe nenhum boletim de ocorrência de Lélis que comprovariam as agressões. O pastor Feliciano tem preferido não se pronunciar sobre o assunto, mas nas redes sociais disse estar sendo novamente perseguido.
Ao HuffPost Brasil, Bauer diz que o áudio é falso. “Nunca conversei com ela em lanchonete. O áudio é falso, nunca conversei com ela, ela já colocou no Facebook dela que é falso… Isso é uma coluna que fizeram para sei lá, sei lá o que, mas eu nunca conversei com ela, nunca me mandou um link, nunca tivemos essa conversa”, asseverou.
Ao ser questionado sobre a voz na gravação ser sua, assegurou: “Hoje em dia o computador faz voz igual a do Elvis Presley se quiser”.
Jornalista publica áudio, fotos e cronograma
O jornalista Leandro Mazzini, que assina a Coluna da Esplanada e foi o responsável por divulgar os prints de conversas entre Patrícia e Feliciano, publicou ontem (3/8) um áudio que teria sido gravado pela jovem onde ela conversa com o assessor Bauer.
Com quase uma hora de duração, a certa altura, afirma: “Com todas as letras, ele deu em cima de mim mesmo de uma forma assim descarada. Me levou a fazer coisas à força, que eu tenho prova disso”. Em momento algum ela fala de estupro.
O assunto tem sido amplamente debatido nas redes sociais, com muitas acusações contra o pastor e também contra Patrícia, que cerca de 3 meses atrás também fez uma acusação de assédio (não comprovada) contra outra pessoa.
Nesta quinta-feira, ele voltou a escrever sobre o assunto, afirmando que a “Coluna tem todas as evidências de provas entregues por meio eletrônico e pessoalmente, diante de duas testemunhas”.
Fonte: Gospel Prime
MEU COMENTÁRIO:
Desde que começaram as divulgações dessas acusações contra o pastor e Deputado Federal Marco Feliciano, tenho acompanhado sem qualquer publicação aqui no blog, principalmente pela fragilidade das provas bem como pela falta do contraditório.
Agora que está claro "o dito pelo não dito", e a fala do acusado através da sua assessoria, quando se diz inocente, é hora de ponderarmos.
Como Ministro do Evangelho, em que pese estarmos filiados à mesma ordem eclesiástica através do órgão maior, a CGADB, temos diferenças pontuais, o que não vem ao caso aqui, pois na condição de irmão em Cristo quero o melhor para Marco Feliciano.
Já como Deputado Federal, entendo que realiza um brilhante trabalho na defesa dos valores éticos da família, dos direitos humanos e sempre a favor da vida. Em que pese não ter votado nele, entendo que atende com louvor as expectativas do que se espera de um político cristão, sem medo de se expor, o que faz com que o mesmo também adquira "inimigos" em sua carreira, principalmente entre aqueles que são contrários à sua ideologia.
Agora, que essa história está muito estranha está e, ao meu ver, isso tem que ser esclarecido pela polícia. Quem estiver falando a verdade terá que buscar auxílio da justiça para o devido esclarecimento.
Essa moça não é, em primeira instância, inimiga de Feliciano, mas funcionária do partido a que ele pertence, (PSC) segundo as informações da mídia.
Se ela diz a verdade neste momento, terá que processar o jornalista, bem como o órgão de imprensa que inventou toda essa história, assim como Marco Feliciano deve fazer o mesmo, por ter sido caluniado e difamado injustamente.
Se por sua vez o órgão de imprensa tem certeza da veracidade dos fatos que divulgou, para manutenção da sua credibilidade e transparência, deve acionar essa funcionária na justiça e provar com todas as letras o que publicou.
Bem, para que esse assunto seja dado como encerrado, alguém terá que pagar por esse imbroglio.
Como o ônus da prova é de responsabilidade dos acusadores, por ora, fica "o dito pelo não dito" e ajudemos o Pastor e Deputado Marco Feliciano em oração, para que venha a público e saiba o que dizer no momento certo.
Oremos!
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