Pastor Marco Feliciano liga no Pânico e briga com Gregório Duvivier
O programa Pânico no Rádio, transmitido diariamente pela Jovem Pan tinha como convidados desta terça (28) os humoristas Gregório Duvivier, Gabriel Totoro e Rafael Portugal. Integrantes do Porta dos Fundos, eles estavam divulgando o filme “Contrato Vitalício”.
Após Duvivier fazer comentário sobre os três processos movidos pelo deputado Marco Feliciano (PSC/SP) contra o canal do Porta dos Fundos, o pastor ligou para a rádio. Durante cerca de 10 minutos, Feliciano indagou Duvivier sobre uma série de questões, mas não obteve respostas, apenas mais provocações e ofensas.
Notório defensor do Partido dos Trabalhadores, o humorista afirmou que fazia provocações à Bancada Evangélica propositalmente, pois acredita que ela “impede toda lei progressista de passar no Brasil”. O parlamentar desafiou o PDF: “Por que não faz um humor com o Islã? Com Maomé? Com o Estado Islâmico?”.
O argumento de Feliciano é que “o politicamente correto destruiu o nosso país” e que humoristas como Duvivier não têm respeito algum pelo cristianismo, profissão de fé da maioria dos brasileiros. Classificando como “ofensa gratuita”, o líder do PSC na Câmara, asseverou: “Vocês falam de cristãos porque eles não brigam, só fazem debate”. Para o parlamentar, as piadas de gosto duvidoso do grupo “tocam na fé de milhões de pessoas”.
Conhecido por defender causas como o aborto e a liberação das drogas, o líder do PDF não gostou de ser chamado de “petista” e “mais vermelho que Fidel”. A certa altura, Duvivier decidiu revidar.
“O que o senhor faz é criminoso”, insistiu, negando que tenha pedido voto para Dilma. Em seguida, insinuou: “Desviar dinheiro público que é crime e o senhor sabe muito bem”, embora não tenha deixado claro se referia-se a Feliciano ou aos petistas presos pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.
As acusações do humorista foram baseadas em vídeo populares na internet, onde Feliciano ofendia católicos e pedia a senha do cartão de crédito dado por um fiel durante um culto.
O deputado reconheceu o erro de ter feito acusações a mulheres católicas e explicou que o pedido de senha era “uma brincadeira”, durante o levantamento de uma oferta para um trabalho da igreja que ajudaria cerca de 60 mil crianças do Haiti.
O deputado reconheceu o erro de ter feito acusações a mulheres católicas e explicou que o pedido de senha era “uma brincadeira”, durante o levantamento de uma oferta para um trabalho da igreja que ajudaria cerca de 60 mil crianças do Haiti.
O debate ficou acalorado. Enquanto os outros membros do grupo permaneciam calados, Gregório chamou o deputado de “mentiroso”, “vergonha para os evangélicos” e sentenciou: “O Senhor não segue os preceitos de Cristo”.
Por sua vez, o pastor Marco explicou que decidiu processar o grupo para “chamar atenção para a causa cristã”. Finalizou dizendo que deseja “ser amigo” de Duvivier, convidando o humorista para um debate. Contudo, teve o pedido negado.
Fonte: Gospel Prime
Fonte: Gospel Prime
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