A 'China Aid' informou em seu Relatório Anual de Perseguição Religiosa e Direitos Humanos na China,
 que cerca de 20.000 pessoas sofreram perseguição religiosa, praticada 
do Partido Comunista durante todo o ano. Apesar do aumento da 
perseguição, no entanto, o número de cristãos no país continua a 
crescer.
"Em 2015, a 'China Aid' documentou
 634 casos de perseguição em que 19,426 praticantes religiosos foram 
perseguidos, o que representa um aumento de 8,62% com relação aos 17,884
 praticantes religiosos perseguidos em 2014", afirma o relatório.
"Uma série de fatores levou ao aumento da 
perseguição, incluindo uma rodada generalizada, de violação dos direitos
 humanos na China e a barbarização legal de profissionais, ativistas e 
famílias inteiras em julho de 2015", acrescentou.
Os cristãos têm sido particularmente 
visados, enquanto está em curso a campanha de demolição de igrejas e 
remoção de cruzes dos templos, que já cumpriu essas ordens em muitas 
denominações. Centenas de cristãos, incluindo pastores e advogados, 
foram detidos por protestar contra a perseguição em curso, embora o 
governo chinês tenha afirmado que só está combatendo as "violações do 
código de construção" do país.
A campanha de demolição continua em 2016 e
 tem feito várias vítimas, como a esposa de um pastor na província 
central de Henan, que foi enterrada viva por tentar impedir a demolição 
de sua igreja, ordenada pelo governo.
A 'China Aid' advertiu que não 
são apenas os cristãos que são perseguidos, notando que os seguidores do
 budismo tibetano e do islamismo "provavelmente também estejam 
experimentando intensa perseguição por parte do governo" nas mãos do 
Partido Comunista ateu.
Apesar das dificuldades que os cristãos enfrentam ao longo do ano, o relatório afirma que o cristianismo continua a crescer.
"Os cristãos têm jejuado, orado, 
organizado protestos e a resposta firme destas igrejas se espalhou para 
outros lugares, produzindo oposição pública generalizada às demolições 
de templos e remoção de cruzes, ordenadas pelo governo chinês", 
explicou.
O grupo de vigilância de perseguição 
observou que houve um aumento no número de advogados de direitos 
humanos, que abraçam causas em processos judiciais que envolvem 
cristãos, na forma de direito civil, administrativo, direitos sobre 
propriedade. O grande número de causa ganhas nesses casos "fortaleceram a
 fé de muitos membros das igrejas". Alguns desses advogados chegaram a 
ser presos pelo governo, após atuarem em favor dessas causas.
"A 'China Aid' tem acompanhado de perto o desenvolvimento da liberdade religiosa na China desde 2002", observou o relatório.
"Apesar do agravamento da situação da 
liberdade religiosa na China na última década, a organização humanitária
 vê grande esperança no rápido crescimento do movimento de igrejas 
domésticas na China e acredita firmemente que o amor e a justiça de Deus
 acabarão cobrindo a vasta extensão desta nação".
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