por Jarbas Aragão
Apesar de oficialmente serem parte da bancada evangélica, há divergências fortes entre o deputado Ezequiel Teixeira (PTN/RJ) e o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ).
No ano passado, Teixeira, que é pastor da Igreja Projeto Vida Nova, se pronunciou após terem “estourado” denúncias contra o peemedebista.
Em seu desabafo nas redes sociais, disparou: “Eduardo Cunha chegou à presidência da Câmara – sabe-se a que custo – com o apoio de diversos líderes do segmento evangélico… Durante a campanha eleitoral, pastores entregaram os púlpitos das igrejas do Senhor para Eduardo Cunha, que arrebatou milhares de votos. Quero deixar um recado aos pastores e líderes que apoiaram esse senhor: peçam perdão a Deus, à Igreja e ao povo brasileiro”.
Agora, com o afastamento de Cunha por intermédio de ação do STF, Teixeira voltou a se manifestar. Ao falar sobre pastores e líderes que apoiaram Cunha durante a campanha, pediu: “Espero que não o abandonem, ao contrário, devem pregar o verdadeiro Evangelho para ele. Quem sabe se converte. Repito: não deixem de pedir perdão, só Deus sabe quanto custou esse apoio”.
O apoio a Cunha parece ser um assunto incômodo para parte da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), apesar de contribuir muito para o avanço das pautas “conservadoras”, Cunha teve seu nome envolvido em muitas denúncias de corrupção.
A mídia acabou muitas vezes tratando a bancada evangélica como apoiadores incondicionais do ex-presidente da Câmara. Isso não era verdade na maioria dos casos.
Nos últimos dias, líderes conhecidos como Silas Malafaia e Marco Feliciano questionaram a maneira como o STF tratou o caso de Cunha, mas reconheceram que todas as denúncias contra ele devem ser investigadas. Com informações de IG
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