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Após ficar paraplégico ao ser baleado, jovem declara: “Sou mais do que vencedor em Cristo”


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Depois ficar paraplégico após ser baleado em um assalto, um jovem decidiu ajudar pessoas a superarem suas dificuldades por meio da igreja em Natal, no Rio Grande do Sul.
O vigilante Jeimyson Nunes de Azevedo, de 26 anos, estava trabalhando na segurança de uma farmácia, quando dois criminosos o renderam e roubaram a arma e o colete dele, na noite da última segunda-feira (4).
Na fuga, mesmo sem que Jeimyson tenha esboçado qualquer reação, um dos assaltantes apontou a arma e atirou. A bala acertou o pescoço dele, atingindo também a coluna cervical.
No entanto, mesmo diante da difícil situação, o jovem fez questão de gravar um vídeo demonstrando toda a sua fé e gratidão em Deus. “Tá vendo o meu sorriso? Eu corro o risco de nunca mais me movimentar, mesmo assim sou feliz, porque hoje eu sou mais do que vencedor em Cristo Jesus. Portanto, não baixem a cabeça”, disse ele.
O vídeo, feito no hospital, foi postado nas redes sociais pela irmã dele, Jeize Nunes. “Quero deixar claro uma verdade. Na vida, existe duas formas de se viver: você consegue viver tendo as coisas e você consegue viver sendo alguma coisa. Muitos anos da minha vida eu vivenciei tendo muitas coisas, mas nunca fui nada. E, devido isso que aconteceu, o Espírito Santo ministrou meu coração e me fez entender que eu não posso ter nada, mas eu sendo alguma coisa eu sou feliz”, acrescentou Jeimyson.
“Levantem-se. Façam alguma coisa. Só você podem mudar essa história. Deus quer fazer você ser mais do que vencedor. Se não consegue sozinho, se prepare. Estou chegado aí para te ajudar. Obrigado. Valeu, amados. Paz!”, finalizou.
Investigações
Na última sexta-feira (8), um adolescente de 16 anos se apresentou à 12ª Delegacia de Polícia Civil e confessou participação no assalto. O suspeito foi ouvido e liberado.
“O depoimento do adolescente explicou todo o crime. O fato novo é que o assalto era tão somente para roubar a arma do vigilante. Outro fato novo é que houve um terceiro participante que ficou na parte externa, em um veículo, aguardando a saída deles depois que realizassem o assalto”, disse o delegado Francisco Jodelci Pinheiro.
O adolescente também disse que depois da ação criminosa questionou o comparsa sobre o disparo. “Depois que realizaram o assalto, ele questionou o porquê do disparo, no entanto, o homem que atirou disse que temeu que o vigilante achasse que aquela arma que ele estava, que era uma pistola, fosse uma arma de brinquedo”, acrescentou o delegado.

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