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Papa Francisco se reunirá com líderes de igrejas protestantes e ortodoxas



O papa Francisco visita Genebra, nesta quinta-feira, a convite da maior comunidade mundial de Igrejas protestantes e ortodoxas, a fim de uma aproximação.

O aniversário dos 70 anos do Conselho Ecumênico das Igrejas (COE, no original), nascido em 1948 – que conta em uma centena de países com 350 igrejas – será uma ocasião simbólica para o papa de reforçar o “diálogo ecumênico”.

O papa Francisco, que prega a união dos cristãos sem distinção, visita na quinta-feira Genebra a convite da maior comunidade mundial de Igrejas protestantes e ortodoxas, a fim de uma aproximação.

O aniversário dos 70 anos do Conselho Ecumênico das Igrejas (COE, no original), nascido em 1948 – que conta em uma centena de países com 350 igrejas – será uma ocasião simbólica para o papa de reforçar o “diálogo ecumênico”.

“É uma decisão muito importante de aceitar o convite. Significa que a Igreja católica romana tem as mesmas prioridades que as outras Igrejas quando se trata de trabalhar sobre a expressão de nossa unidade cristã e sobre o tema de saber como podemos responder às necessidades do mundo de hoje”, explicou.


Em Genebra, terra do teólogo e reformista francês João Calvino, o papa abraçará no COE a atual galáxia cristã mundial, incluindo o importante movimento evangélico. Cerca de 150 membros do COE, reunidos esta semana em Genebra para seu comitê central, vão recebê-lo, bem como as delegações cristãs das duas Coreias.

Esta aproximação entre os cristãos tem sido uma preocupação da Igreja Católica há apenas sessenta anos e o seu famoso Concílio Vaticano II (1962-1965), que apelou ao respeito mútuo entre as religiões e renunciou a proclamar a Igreja como a única maneira de viver.

Numa época de descristianização desenfreada na Europa, as relações estão mais tranquilas entre católicos, ortodoxos e protestantes, apesar das persistentes diferenças teológicas. Esta reaproximação é nutrida pelas perseguições ou ataques terroristas contra cristãos em certas partes do mundo onde a liberdade religiosa está ausente.

O papa Francisco usa regularmente a expressão “ecumenismo de sangue”, lamentado o assassinato indiscriminado de católicos, ortodoxos ou protestantes. “Se o inimigo nos une na morte, quem somos nós para nos dividir em vida?”, afirma.

Segundo o cardeal suíço Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, 80% das pessoas perseguidas no mundo são cristãs.

Fonte: Correio Braziliense

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