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Jean Wyllys faz ataque machista à deputada evangélica: “tacanha, limitada, burra”



O deputado federal Jean Wyllys (PSOL- RJ) deu uma entrevista, nesta quarta-feira (8), ao programa CB Poder. Nessa entrevista, o parlamentar comentousobre o seu processo de cassação que tramita no Conselho de Ética da Câmara por ter cuspido no deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a sessão de votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que ocorreu no ano passado.

Em sua defesa pelo mandato, Wyllys conta com o apoio da própria Dilma Rousseff, Fernando Henrique Cardoso e César Maia, entre outros. O cuspe teria sido considerado como quebra de decoro parlamentar. “Na hora que eu fui votar, esse canalha decidiu me insultar na saída e tentar agarrar meu braço; ele ou alguém que estivesse perto dele. Quando eu vi o insulto, eu devolvi com um cuspe na cara dele, que é o que ele merece”, afirmou Wyllys na época, acrescentando não ter medo de ser processado por Bolsonaro.


Na entrevista, Wyllys declarou se sentir otimista diante da atual situação e que acredita que, com a troca de presidente e membros do conselho, o novo relator veja o processo com outros olhos. “A manutenção do meu mandato é a manutenção da democracia”, disse o deputado do PSOL. Ele argumenta que a acusação de quebra de decoro parlamentar não passa de uma fraude baseada em um vídeo que, por si só, é fraudulento e, segundo o parlamentar, editado de forma a provar uma suposta premeditação.

Wyllys comentou também sobre o caso em que um professor da rede pública do Distrito Federal utilizou-se do tema de homofobia em sala de aula e, em resposta, a deputada distrital Sandra Faraj (SD) pediu “providências legais”, opondo-se à atitude do professor. Nas palavras do parlamentar, Sandra Faraj seria “tacanha, limitada, burra” e disse, ainda, que as palavras da deputada estimulam seu eleitorado a fazer o mesmo, além de não promover crescimento intelectual, espiritual, moral ou ético e reforçar preconceitos.

As palavras de Jean Wyllys foram bastante criticadas e ele foi chamado de intolerante e machista. Acusações de hipocrisia foram feitas, também, pelo fato de o deputado federal sempre ter criticado duramente aqueles que insultavam a ex-presidente Dilma, vendo as críticas ao seu governo como revelações de “misoginia e machismo” à época.

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