senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado Federal já tem planos para o PL em Mossoró. Com a força dos empresários que estão fortalecendo a sigla, quer a indicação do vice que vai compor a chapa à reeleição do prefeito Allyson Bezerra, agora no União Brasil.
Rogério não confia no ex-senador José Agripino Maia, que vem sendo o mentor político do jovem prefeito. Reeleito em 2024, Allyson planeja renunciar o Palácio da Resistência em abril de 2026 para concorrer à Governadoria.
Para segurar o bolsonarismo no RN, Rogério Marinho assumiu o PL e tenta criar um bloco de oposição radical no Estado. Rogério sabe que o União Brasil dirigido por Agripino não apoia uma postulação sua em 2026 para governador. Por isso, Agripino tenta unir Allyson Bezerra e o prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos) com o intuito de isolar Rogério e o radicalismo. No pano de fundo, Agripino sonha em concorrer ao senado, numa chapa tendo Allyson como cabeça.
Atento aos jogos eleitorais, Rogério articula fortalecer o PL em Mossoró com nomes do empresariado local. A indicação do vice de Allyson seria uma meta de entrave para 2026. Os empresários Tião Couto e Lênio Maia ajudam no processo de revitalização do PL. Dois nomes são cotados por Rogério como indicação de vice: o ex-vereador Genivan Vale e o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró, Stênio Max. Rogério confia mais em Stênio.
Na última entrevista que deu ao Agora RN, o ex-senador José Agripino Maia (União Brasil) afirmou que o nome de Rogério Marinho não está em seu “cardápio” por um motivo: várias figuras que antes eram alinhadas politicamente a ele romperam e passaram a combatê-lo sistematicamente. “Não tenho alinhamento nem desalinhamento, não é uma figura que esteja no meu cardápio, uma figura com quem eu tenho conversas permanentes, não. Eu converso muito com Álvaro Dias”, disse em defesa do prefeito de Natal, quando Marinho anunciou rompimento político.
Agripino dirigente do União Brasil no Estado e mentor político de Allyson, também fez outros comentários do senador bolsonarista. “Rogério tem uma coisa que não me agrada muito: as figuras com quem ele conviveu – tipo Wilma – terminaram frontalmente contrárias a ele. Paulo Guedes foi outro, então é uma coisa a ser explicada. Mas isso é problema dele. Se eu puder me livrar disso daí é melhor pra mim”, declarou o ex-senador, acrescentando que “é sempre bom não ter indisposições que possam ser evitadas”.
Informações Blog do Bruno Barreto
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