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O ex-senador disse ainda que o partido irá manter a indicação de Ivan para a Codevasf e defendeu o ex-prefeito como um nome qualificado para o cargo, lembrando que Júnior já foi secretário de Recursos Hídricos do RN durante o governo de Robinson Faria (PL), além de ter sido prefeito de Assu por dois mandatos.
“Então não há por que você humilhar o rapaz e fazer uma indicação, ficar substituindo, trocando por outro. Não, de minha parte não há substituição”, garante o ex-senador.
Afora a Codevasf, informações de bastidores dão conta que o União Brasil também quer indicar um nome para a superintendência regional do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs-RN).
“Se você quiser governar só com os seus, governe com os 50 votos do PT, agora se quiser governar para o Brasil, faça as coalizões e faça articulação política convincente, razoável, coerente, justificável e não dizer: não nomeia fulano de tal porque falava mal do presidente e nomeia fulano de tal, porque falava mal, mas tem outras conotações. Então que expliquem eles”, ressalta.
União ‘não faz parte da base’, afirma
Vice-presidente nacional do União Brasil, Agripino falou sobre a relação que o seu partido mantém com o governo Lula. O potiguar afirma que a sigla não faz e nem fará parte da base governista, mas que o presidente poderá contar com os votos dos deputados e senadores do grupo, a depender do assunto que estiver em pauta no Congresso.
“O União Brasil não faz parte da base do governo, pode olhar lá, os deputados e senadores do União Brasil não fazem parte oficialmente disso não. Podem ajudar o governo na medida em que a nação precise da ajuda desses votos”, afirmou o ex-senador. Questionado se o partido poderá vir a compor a base governista, ele rechaçou a ideia: “Estou lhe dando a informação: Não fará parte da base”, asseverou.
A declaração do presidente do União Brasil no RN vem em um contexto em que a sigla discute, em âmbito nacional, a troca dos titulares dos ministérios sob o comando do partido. A ideia do governo seria substituir os ministros das Comunicações, do Turismo e do Desenvolvimento Regional por outros indicados pelos líderes do União Brasil. O objetivo é, além de agradar o partido, garantir mais apoio nas votações no Congresso Nacional.
De acordo com Agripino nenhum dos três ministros que são do União Brasil e integram o governo Lula foram indicações partidárias.
Agora RN
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