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“Pseudopastor deselegante” criticou bancada evangélica, diz Feliciano



O deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP) não gostou das críticas feitas pelo pastor da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, Valdinei Ferreira. No dia 31, data de comemoração da Reforma, ele fez duras críticas à bancada evangélica.

Ferreira, que também é sociólogo, está à frente do movimento Reforma Brasil, que defende sete propostas: fim do foro privilegiado, limite para a reeleições de deputados e senadores, fim das emendas legislativas, voto distrital, redução da influência do dinheiro nas eleições, aprimoramento dos mecanismos de nomeação para o Judiciário e mudanças legislativas que acabem com a representação desproporcional dos Estados menos populosos.

Ele deixou claro que não gosta de ver pessoas concorrendo a cargos eletivos usando títulos como ‘pastor’, ‘bispo’ ou ‘missionário’. “Nós repudiamos essa mistura indevida entre religião e política. O uso eleitoreiro dos títulos religiosos não presta nenhum serviço positivo à democracia”, enfatizou.

Uma das lideranças mais atuantes da Frente Parlamentar Evangélica – que conta com 80 membros ou 15,5% do total de deputados – Feliciano não aceitou bem as críticas. Para o líder, Ferreira é um “pseudopastor que perdeu a chance de ficar calado, foi deselegante, oportunista e desleal”.

Em sua opinião, o presbiteriano “prestou um desfavor à comunidade evangélica”, sendo de uma denominação que, “em grande maioria, é progressista e não apoia nem se mistura com ninguém”.

No vídeo-resposta publicando pelo parlamentar paulista nas redes sociais, Feliciano diz que Ferreira “destilou seu veneno contra políticos evangélicos, mas não apresenta alternativa que pudesse ser de valia para uma mera reflexão”.

Além de Feliciano, o presidente da bancada evangélica na Câmara, pastor Hidekazu Takayama (PSC/PR), também queixou-se da postura pública do movimento Reforma Brasil.

Por sua vez, Valdinei Ferreira, minimizou a polêmica, garantindo que “a menção à bancada evangélica” é apenas “um aspecto da contextualização da crise do nosso sistema político”. Ele não vê sentido em rebater os deputados. “Tornar isso um embate pessoal vai tirar o foco das propostas de reforma sistêmicas que o Brasil precisa”, encerrou. Com informações Folha de SP

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