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Moraes manda incluir Malafaia em investigação sobre tentativa de golpe



Silas Malafaia (Reprodução)


O pastor Silas Malafaia, um dos mais influentes líderes religiosos do Brasil, passou a integrar a lista de investigados da Polícia Federal no inquérito que apura suposta obstrução de investigação e tentativa de golpe de Estado. O procedimento, instaurado em maio deste ano, já inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o comentarista Paulo Figueiredo.

De acordo com decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), a apuração investiga ações contra autoridades, contra o próprio STF, contra agentes públicos e tentativas de obter sanções internacionais contra o Brasil. Para Moraes, essas iniciativas teriam como objetivo dificultar o andamento do processo no qual Jair Bolsonaro é réu por tentativa de golpe.

Entre os crimes atribuídos aos investigados estão coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Ato de 3 de agosto e prisão de Bolsonaro

Malafaia é apontado como organizador do ato de apoio a Bolsonaro realizado em 3 de agosto, em Brasília. Durante o evento, transmitido ao vivo pelas redes sociais de terceiros, o ex-presidente apareceu em vídeo, o que descumpriu restrições impostas pela Justiça. No dia seguinte, Bolsonaro teve prisão domiciliar decretada.

O ato reuniu apoiadores do ex-presidente e outros investigados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Segundo a investigação, essa manifestação é considerada peça importante no suposto esforço para pressionar autoridades e influenciar a opinião pública sobre o processo.

Reação de Malafaia

Em vídeos publicados nesta quinta-feira (14), Malafaia criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, defendendo seu impeachment e prisão. “Alexandre vai para a cadeia, não é só impeachment. Ele é um criminoso e precisa ser preso, pelo Estado Democrático de Direito”, disse o pastor.

Ao ser procurado pela imprensa, Malafaia afirmou desconhecer a investigação e declarou que não recebeu notificação oficial da PF. “Isso é uma novidade incrível para mim. Por acaso tenho algum acesso à autoridade americana? Ou isso é mais uma prova de que o Estado democrático brasileiro está sendo jogado na lata do lixo, comandado pelo ditador da toga Alexandre de Moraes, que promove perseguição a qualquer um que fale?”, declarou.


O pastor também classificou a situação como perseguição política e religiosa, reiterando que continuará a defender Bolsonaro e os presos pelos atos de 8 de janeiro.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a inclusão do líder religioso no inquérito, alegando que sua atuação teria ligação direta com tentativas de influenciar o andamento do processo. A Polícia Federal informou que não comenta investigações em curso.

Fuxico Gospel 

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