Bancada Evangélica anuncia que terá mais força para se opor a temas polêmicos, como a agenda gay
Na última quinta-feira os representantes da bancada evangélica no Congresso Nacional comentaram seu crescimento de 14% após as últimas eleições afirmando que agora terão mais força em sua luta contra temas que julgam polêmicos, como os relacionados a homossexualidade e drogas.
A atuação dos representantes de igrejas evangélicas na política nacional também foi comentada pelo pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que classificou a bancada evangélica como “um muro” contra as manobras de ativistas homossexuais.
– A minoria evangélica levantará um muro enorme contra esses projetos e estaremos muito atentos às manobras dos ativistas homossexuais – comentou o religioso.
Com o aumento de 70 deputados para 80, com o grupo que assumirá em 2015, a Frente Parlamentar Evangélica se define como “a maior bancada da história da igreja evangélica no Brasil”. O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) afirma que com o reforço dos recém-eleitos dessa confissão, o Brasil terá “o Congresso Nacional mais conservador desde 1964″.
– Essa força vai dificultar uma agenda parlamentar liberal em relação à criminalização da homofobia e a descriminalização do aborto, dois assuntos muito presentes nos debates do primeiro turno das eleições, mas que praticamente desapareceram no segundo turno afirmou o cientista político e especialista em assuntos de religião Cesar Romero Jacob, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), à Agência Efe.
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