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Líderes evangélicos precisam pesquisar histórico de candidatos antes de anunciar apoio - Por Joel Engel


Nós, líderes evangélicos, temos o papel de guias da nação e precisamos nos unir para que possamos ter uma política justa. Ainda que muitos sejam contra a influencia evangélica na política, precisamos levar em consideração que os trabalhos sociais fazem parte da missão designada por Cristo.
Como membro do Conselho de Ministros Evangélicos (CONIME) do Rio Grande do Sul vou sugerir que o conselho constantemente fiscalize e examine a ficha dos candidatos, inclusive “evangélicos”, além de orientar os fiéis a esse respeito.
Unidos podemos decidir sobre o destino da nação. Porém, votar em pessoas, mesmo evangélicos, que não irão se preocupar com as mazelas sociais e com a resguarda dos costumes da família é um prejuízo para o Reino de Deus.
Em 2010, Dilma, então candidata a uma vaga ao Palácio do Planalto, assinou uma carta-compromisso onde prometia as lideranças cristãs que não apresentaria leis que favorecessem o aborto. Nas palavras da presidente: “sou pessoalmente contra o aborto e defendo a legislação atual sobre o assunto”.
Agora, em entrevista recente ao jornal O Globo, Dilma Rousseff, Presidente da República, assumiu o que sempre teve como convicção: é favorável a interrupção da gravidez alegando motivos “médicos e legais”.
Além da tentativa de aprovar projetos de leis que contribuíam com a legalização da prática no país, Rousseff agora reafirma o desejo de que a prática não só seja permitida no Brasil, como também, que passe a ser patrocinada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Caros leitores, devemos questionar as motivações de Dilma em romper com cristãos mesmo sabendo que estamos praticamente em período eleitoral. Rousseff ignorou o desejo dos cristãos (católicos e evangélicos) de preservar a família e os bons costumes. Porém, mesmo com a relação desgastada, existem lideres dispostos a tentar um novo acordo para apoiar a reeleição de Dilma. Como líder evangélico, tenho consciência do tipo de apoio que lideranças e políticos têm negociado.
Condeno veementemente a forma como os lideres tem tratado os temas referentes à reeleição. As negociatas por apoio nas próximas eleições não podem seguir objetivos obscuros, infundados e pouco planejados.
A Confederação dos Conselhos de Pastores Evangélicos do Brasil (CONCEPAB) pretende elaborar um documento com uma pauta unificada, e estabelecer um cronograma de reuniões com os pré-candidatos à presidência.
Essa pauta unificada reuniria temas considerados delicados e essenciais pelos evangélicos, como por exemplo, o aborto e a homossexualidade. Porém, não acredito que haja boa intenção de Dilma Rousseff, mesmo voltando a se comprometer, a seguir as orientações destes líderes.
Nosso papel é orientar os cidadãos a respeito da postura que determinados candidatos tomam em relação as crenças e convicções do cidadão brasileiro.
  1. O líder precisa conhecer o passado do candidato;
  2. Deve buscar dialogar com os candidatos para saber quais são as suas convicções;
  3. Precisa ter em mente que existem interesses obscuros por trás de determinadas candidaturas;
  4. Como líder, não deve impor o voto, mas orientar os fiéis a respeito do candidato ideal;
  5. Ao buscar acordos com os candidatos não deve buscar o melhor apenas para a sua igreja, mas também para os cidadãos;
  6. Garantir o acesso ao gabinete do candidato, após eleito, para que possa acompanhar de perto os trabalhos desenvolvidos por ele;
  7. Não oferecer apoio para candidatos com poucas chances de eleição, pois desta forma pode acabar atrapalhando e elegendo quem não poderia ser eleito;
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
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