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Mais de 3 milhões condenam Netflix por comédia blasfema sobre ‘Jesus gay’



Mais de 3 milhões de pessoas assinaram petições online contra a Netflix por um cômico “especial de Natal” que descreve Jesus Cristo como um homossexual.
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Lançada em 3 de dezembro, A Primeira Tentação de Cristo foi produzido pelo grupo de comédia brasileira Porta dos Fundos e mostra Jesus trazendo um namorado para conhecer Maria e José na festa de aniversário dele. No ano passado, o grupo descreveu Jesus como um “bêbado sádico, homicida e hedonista que odiava orar e ninguém prestava atenção”.

Assinaturas

O especial provocou intensa desaprovação, incluindo uma petição do Change.org que até agora coletou quase 2,3 milhões de assinaturas de uma meta de 3 milhões. Ele pede que a Netflix retraia publicamente o filme e seja “responsabilizada” pela vilania da fé.

Em CitizenGo, por sua vez, a campanha foi lançada em 11 de dezembro e já conta com mais de 813 mil assinaturas dirigidas a Reed Hastings, fundados e CEO de Netflix, Jeff Hensien, chefe do departamento de serviço ao consumidor de Netflix, e Ted Sarandos, gerente de conteúdo de Netflix.

Na campanha de CitizenGo, asseguram que “não só estão nos atacando, como também estão fazendo no Natal, buscando o maior escárnio e a maior humilhação possível contra nossas crenças”.

O presidente de CitizenGo, Ignacio Arsuaga, condenou energicamente o filme, dizendo que “é uma provocação em forma de filme” e “uma gravíssima zombaria em escala internacional sobre nossas figuras sagradas”.


“O filme, em uma suposta chave de comédia, se chama ‘A Primeira Tentação de Cristo’ e é produzido pelo grupo brasileiro chamado Porta dos Fundos, e não tem outro objetivo senão tirar sarro dos cristãos e suas crenças”, continua Arsuaga.

Câmara pede explicações

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara aprovou no dia 17 de dezembro a convocação de representante da Netflix para prestar esclarecimentos sobre o filme “A Primeira Tentação de Cristo”, produção especial de Natal do grupo de humor Porta dos Fundos.


O requerimento de convocação aprovado é de autoria do deputado Julio Cesar (Republicanos-DF). O congressista se baseia no artigo 208 do Código Penal para caracterizar a produção como vilipêndio. O trecho determina que quem “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” poderá ser detido de 1 mês a 1 ano, ou ser submetido ao pagamento de multa. Para Cesar, o filme é “uma verdadeira afronta aos valores cristãos“.

“Nós entendemos que uma obra de arte pode abordar diferentes aspectos a respeito desse período histórico sem fazer nenhum tipo de caricatura ou ofensa à imagem de Jesus. No entanto, este filme é uma verdadeira afronta aos mandamentos constitucionais. Constitui crime previsto no Código Penal e verdadeira afronta religiosa aos valores cristãos”, afirmou o deputado.

JM Notícia

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