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Em crise, Editora Central Gospel pede recuperação judicial; Malafaia explica iniciativa



A Editora Central Gospel, propriedade do pastor Silas Malafaia, entrou com pedido de recuperação judicial para conseguir se reestruturar. A empresa vem enfrentando grave crise com a queda nas vendas.

O pastor Silas Malafaia publicou um vídeo em que explica ter tomado a iniciativa, valendo-se de um instrumento previsto em lei, para que a Editora Central Gospel evite o agravamento da crise financeira.



“Eu quero dar aqui uma informação porque muita gente não tem o domínio do conhecimento nessa área […] A partir de 2015, com o agravamento da crise econômica do nosso país muitas empresas quebraram. 14 milhões de desempregados. Empresas faliram. Muitas empresas usaram um instrumento legal chamado recuperação judicial. A gigante da telefonia Oi está está em recuperação judicial”, afirmou, explicando sua decisão.

“Um dos setores da economia mais afetados pela crise foi o setor editorial. A [livraria] Cultura, Saraiva, estão em recuperação judicial. O Grupo Abril, um dos maiores grupos editoriais desse país está em recuperação judicial”, contextualizou o pastor.

Segundo Silas Malafaia, a empresa vem sofrendo seriamente com a desaceleração do mercado: “Para você ter uma ideia: hoje eu estou vendendo 25% do que eu vendia em 2015. A recuperação judicial é um instrumento legal para que as empresas paguem suas dívidas, se reestruturem e continuem a sua marcha. A Editora Central Gospel vai continuar. Você pode continuar comprando os produtos da editora”.


“Eu só estou pedindo recuperação judicial para poder reestruturar essa empresa, pagar as dívidas, e continuar a nossa marcha. […] Eu estou dando aqui uma satisfação a você porque o império da maldade é muito grande”, afirmou o pastor, antecipando-se às possíveis deturpações dos fatos na grande mídia.

Em seguida, Malafaia deu uma indicação do tamanho da dívida de sua empresa. “Um dado interessante: vocês se lembram que a revista Forbes disse que eu tinha US$ 150 milhões de patrimônio? A dívida da editora é menor do que 5% desse valor. Se eu tivesse um patrimônio de 150 milhões de dólares eu ia pedir por algum acaso recuperação judicial? Só se eu fosse maluco”, disse.

“Outro dado importante: a Editora Central Gospel é uma propriedade minha, não tem nada a ver com a igreja. Eu não sou dono de igreja, nem do dinheiro de igreja. A Assembleia de Deus Vitória em Cristo é uma coisa, e a editora […] é minha. Se eu fosse dono do dinheiro da igreja eu pagava as contas da editora. É mais uma para calar a boca de linguarudo”, enfatizou. “Nós vamos continuar a nossa marcha, ok? É para evitar a maldade e a deturpação de fatos”.
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