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“Algumas coisas só podem ser resolvidas politicamente”, diz Vanilda Bordieri sobre entrar para a política



A cantora Vanilda Bordieri faz parte do time de representantes do gospel que em 2018 disputarão uma vaga no Congresso Nacional ou nas Assembleias Legislativas. Filiada ao Patriota, a cantora com carreira consolidada explicou ao JM Notícia seus motivos e aspirações para tal decisão.


Questionada sobre o que a levou a se interessar pela política, Vanilda declarou que por ter uma irmã vereadora e uma que foi prefeita pode entender que “há coisas que só podem ser resolvidas politicamente”.

Envolvida com trabalhos sociais, Vanilda passou a trabalhar também em um projeto com crianças que foram abusadas sexualmente. “Vi o quanto as campanhas contra pedofilia são tão maiores que a defesa da crianca abusada.Tem muita coisa que precisa ser reavaliada, e como pessoa comum não terei voz para isso”, declara.

A escolha do partido envolveu diversos fatores: “Procurei um partido onde eu tivesse mais condições de concorrer uma vaga e o que houvesse mais possibilidades. E também pelo Patriota ser um partido novo, um partido limpo, pequeno e que está saindo com chapa pura”, explicou.


Não ter envolvimentos com escândalos de corrupção e por ser do mesmo espectro político também foram fatores decisivos. “É um partido de direita, conservador um partido que combina com os princípios cristãos”, completou.


Na visão de Vanilda, os evangélicos demoraram para se posicionarem politicamente como cidadãos defensores de seus valores e princípios. “Está na hora da gente tirar a política das mãos de pessoas que não têm escrúpulos. Muitos criticam o aumento dos evangélicos na política, mas estamos lá como cidadãos com princípios e isso faz toda a diferença na hora de aprovar uma lei e lutar pelo povo”.

Candidatura x Ministério

A decisão de ser candidata a deputada federal pelo Estado de São Paulo não impediu que ela parasse seu ministério musical. Porém, algumas igrejas que possuem candidatos próprios e já estavam com agenda marcada, cancelaram as apresentações para não dar visibilidade para a cantora.

“Eu entendo que cada igreja já tem o seu candidato, mas fiquei muito chateada [de cancelarem] pelo fato de que não pode fazer política na igreja. Eu também nunca usei o púlpito para fazer política eu estava convidada como cantora e não como candidata”, lamenta.

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