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No JN, Bolsonaro cita Deus e repudia erotização infantil; “Saiu maior do que entrou”, comentou Malafaia

TV Globo entrevistou Jair Bolsonaro (PSL) na edição de ontem, 28 de agosto, do Jornal Nacional, e mais uma vez o candidato conservador à presidência citou temas caros a grande parte da sociedade, demonstrando interesse em combater a erotização precoce de crianças nas escolas públicas, proteger a família e reduzir a criminalidade. No final, citou a importância de ser patriota e ter Deus no coração.
Na entrevista ao Jornal Nacional, Bolsonaro também ressaltou que está na política há anos, sem acusações de corrupção contra si, e que sua postura funcionou como uma espécie de atestado de honestidade para seus filhos, que também chegaram a cargos eletivos através do apoio popular.

Destacou que tem plena confiança de que o nome escolhido por ele para ser ministro da Fazenda, o economista Paulo Guedes, atuará em um eventual mandato para proporcionar crescimento ao Brasil, e que não serão “caprichos” de um ou de outro que farão a parceria entre ele e o economista ser desfeita ao longo dos próximos anos.
A jornalista Renata Vasconcelos abordou a desigualdade de salário entre homens e mulheres, citando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontam uma diferença de 25% em média, em desfavor das mulheres.
O candidato citou que a legislação trabalhista em vigência no Brasil proíbe que os empregadores pratiquem discriminação de sexo, e que cabe ao Ministério Público do Trabalho a fiscalização a essas práticas, acrescentando que as mulheres também podem denunciar esses casos. A essa altura, diante da insistência da jornalista, Bolsonaro deu sua resposta mais comentada nas redes sociais ao longo da entrevista.
Renata Vasconcelos disse que, como cidadã, poderia questionar os proventos de Bolsonaro por ele, enquanto parlamentar, ser remunerado com dinheiro dos contribuintes, e que não aceitava que Bolsonaro questionasse as diferenças salariais entre ela e seu colega de bancada, William Bonner.
A resposta de Bolsonaro foi citar as verbas públicas de publicidade recebidas pela TV Globo e os refinanciamentos que a emissora conseguiu ao longo dos anos para continuar funcionando: “Você vive em grande parte aqui de recursos da União. São bilhões que o sistema Globo recebe de recursos da propaganda oficial do governo”, afirmou Bolsonaro, que foi interrompido por Bonner, mas insistiu. “Não preguem em mim essa pecha que eu defendo [essa diferença de salários], porque se eu tivesse defendido um dia, teria um discurso meu na Câmara. Nunca teve esse discurso. Teria um projeto meu na Câmara. Não existe. Esse rótulo foi pregado em mim […] quando eu dei uma entrevista ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre. Eu estudei e falei porque mulher ganhava menos que homem de acordo com estudos, inclusive do IBGE”, enfatizou.
“Já está na CLT. A CLT garante salários iguais para homens e mulheres. E se a lei não está sendo cumprida… quando uma lei não é cumprida, a quem compete resolver? É a Justiça, o Ministério Público do Trabalho”, concluiu.
Bolsonaro também foi questionado sobre homofobia e aproveitou a oportunidade para citar o uso de dinheiro público na promoção de um seminário chamado “LGBT infantil” e no apoio do Poder Público na confecção de material para o combate ao preconceito, mas que dado o conteúdo, “passou a ser conhecido como kit-gay”.
Quando o candidato foi mostrar o conteúdo do livro, foi interrompido por Renata Vasconcelos, para que “não mostrasse às crianças” as ilustrações do livro. Em seguida, William Bonner acrescentou que as regras da entrevista para todos os candidatos haviam definido que os entrevistados não poderiam apresentar documentos.
“É um livro escolar, é para crianças”, insistiu Bolsonaro. “Os pais não sabem que isso está nas bibliotecas”, frisou, denunciando o conteúdo pornográfico do material distribuído nas escolas para crianças de todo o Brasil. “[Minhas declarações polêmicas] foram em momentos que a temperatura subiu. Nada eu tenho contra o gay, eu tenho contra o material escolar [doutrinador] em sala de aula”, enfatizou.
Sobre segurança pública, Bolsonaro foi novamente contundente ao defender que os policiais que confrontam bandidos armados tenham respaldo legal para, diante de uma resistência à autoridade, agir de forma letal. O candidato citou o caso do Haiti, onde as Forças Armadas brasileiras atuaram na pacificação e agiam de forma enérgica contra indíviduos armados com equipamento de guerra, por exemplo.
“Você tem ‘bonde’ aqui no Rio de Janeiro na Praça Seca, com 20 homens de fuzil. Como é que você tem que tratar essas pessoas? Pedindo para levantar as mãos, dar uma florzinha para eles? Ou atirar? Você tem que atirar. Se não atirar, não vai resolver nunca. Enquanto isso continuar acontecendo, infelizmente vamos continuar assistindo mortes de policiais e integrantes das Forças Armadas em todo o Brasil”, enfatizou.

Considerações finais

Quando foi questionado “que Brasil quer para o futuro”, o candidato foi enfático ao reiterar a plataforma de campanha que ele homologou e que já vinha apresentando durante os últimos anos, citando a desorganização instalada no país durante os governos PSDB e PT, desde 1995.
“Nos últimos 20 anos, dois partidos mergulharam o Brasil na mais profunda crise ética, moral e econômica. Vamos, juntos, mudar esse ciclo. Mas, para tanto, precisamos eleger um presidente da República honesto; que tenha Deus no coração; patriota; que respeite a família que trate com consideração as crianças nas salas de aula; que jogue pesado no tocante à insegurança no nosso Brasil; una o nosso povo, brancos, negros, nordestinos, sulistas, ricos e pobres, homens e mulheres; para buscarmos o bem comum. Nós, no Brasil, temos tudo, tudo para sermos uma grande nação. Só falta essa união entre nós. E que o presidente indique seus ministros sem indicação política”, afirmou.
Assista à íntegra da entrevista:
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Malafaia

O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), como sempre, usou seu Twitter para comentar o desempenho de Bolsonaro na entrevista e destacou a atitude do candidato em denunciar um livreto de doutrinação LGBT em pleno Jornal Nacional.
“Mostrar kit gay no JN é imoral, mostrar para crianças de 6 anos, pode. Gostei de ver Bolsonaro não se intimidando diante da banca do JN. PRA CIMA DELES! Não pode dar moleza!”, afirmou.
“Tentaram encurralar Bolsonaro com questão de homofobia. Se acham que as cartilhas do ativismo gay não tem problemas para as crianças, deixa aparecer na TV. CAMBADA DE CÍNICOS! Bolsonaro fez a banca do JN mudar o assunto”, acrescentou o pastor.
Mais uma de Bolsonaro dando uma pancada na Globo usando a fala de Roberto Marinho. Bonner e Renata com cara de paisagem.VALEU BOLSONARO! A Globo não consegui de engolir.
ATÉ QUE ENFIM NOBLAT ! O maior comício eletrônico da vida de Bolsonaro, soube aproveitá-lo. SAIU MAIOR DO QUE ENTROU.

Avisa a jornalista Renata para aprender com o Bonner. Pega mal mostrar tanto ódio contra Bolsonaro . Bonner consegue manter o equilíbrio emocional, isso é importante em um jornalista, demonstra imparcialidade. Miriam Leitão,Renata e outros da Globo, precisam aprender com ele.

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