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Pastor Martin Luther King: a trajetória do homem que mudou os EUA para sempre



Um dos maiores nomes da história da luta contra a discriminação racial nos Estados Unidos e ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1964, Martin Luther King foi assassinado há exatamente 50 anos.


Sua morte ainda é cercada por muitas dúvidas. A família de King e muitos americanos acreditam que o assassinato em 4 de abril de 1968 foi parte de uma conspiração entre o governo americano, a máfia e a polícia. Porém, o fugitivo da Penitenciária Estadual do Missouri e supremacista branco James Earl Ray foi condenado pelo crime e morreu na prisão em 1998, aos 70 anos de idade.

Martin Luther King tinha 39 anos ao ser morto na sacada de seu quarto no Lorraine Motel, em Memphis, no estado americano do Tennessee, com um tiro disparado de fora do prédio. O assassinato provocou protestos em mais de 100 cidades dos Estados Unidos, incluindo na capital, Washington. A violência dos conflitos entre manifestantes e policiais resultou em mais de 40 mortes, além de extensos danos à propriedade.

Vida e ativismo
Martin Luther King Jr. nasceu em Atlanta em 15 de janeiro de 1929. Tanto seu avô como seu pai eram pastores da igreja batista e King resolveu seguir seus passos na vida religiosa.


Formou-se em sociologia na Morehouse College em 1948 e no Seminário Teológico Crozer em 1951. Posteriormente, fez doutorado na Universidade de Boston, onde conheceu sua esposa, Coretta Scott King, com quem teve quatro filhos.

Viveu durante sua infância e adolescência o segregacionismo racial que imperava no Estado da Geórgia. Já no início de sua carreira, King começou a militar como ativista que lutava pela igualdade civil entre negros e brancos.

Conhecido por táticas de não-violência e desobediência civil e pela sua maravilhosa oratória, ele baseava seu ativismo também em suas crenças cristãs.

“Martin Luther King forçava os Estados Unidos a viver de acordo com as promessas feitas nos documentos que fundaram nossa nação, na Constituição e na Declaração de Independência”, afirma Vincent Southerland, diretor executivo do Centro para Raça, Desigualdade e Lei da Universidade de Nova York. “Ele ajudou a acordar o país e a despertar a consciência americana quanto ao racismo. E ele o fez de uma maneira revolucionária.”

Com informações Veja

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