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Pará, Maranhão e Amapá podem ter candidatos evangélicos ao Senado



Várias lideranças evangélicas estão se unindo para aumentar a presença de candidatos evangélicos no Congresso Nacional. No Maranhão, a igreja Assembleia de Deus já tem um nome para disputar o Senado, a deputada federal Eliziane Gama (PPS).


A declaração de apoio foi revelada durante a 78ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Estadual da Assembleia de Deus no Estado do Maranhão (Ceadema), realizada em Chapadinha. Segundo o presidente da Convenção, pastor Pedro Aldir Damasceno e o presidente do Conselho Político da Convenção Geral da Assembleia de Deus no Brasil (CGADB), Eleazar Ceccon, todas as igrejas do Estado apoiarão a candidatura de Eliziane.

Com o “sim” dos evangélicos, Eliziane, de certa forma, pressiona o governador Flávio Dino para apoiar seu nome. A pressão pode não ser tão explícita, mas ela existe e pode atrapalhar os planos do Palácio dos Leões.

Em Amapá também há uma conjuntura para que o bispo Guaracy Junior, presidente do PTC/Amapá, e também presidente Regional da Igreja do Evangelho Quadrangular no estado, venha a disputar uma vaga no Senado. O presidente nacional do PTC, Daniel Tourinho esteve no Estado e garantiu apoio ao líder evangélico que comanda 147 igrejas no Estado. A Assembleia de Deus Madureira no Estado também poderá abraçar o projeto para eleger um cristão ao Senado.

No Pará o candidato evangélico ao Senado é Zequinha Marinho (PSC), vice-governador, que desde novembro do ano passado se coloca como pré-candidato. Pastor da Assembleia de Deus Missão em Belém, Zequinha trabalhava para ser o candidato ao Governo com o apoio de Simão Jatene, atual governador do Estado, no entanto, Jatene declarou apoio à Márcio Miranda, deputado de quatro mandatos na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).


Zequinha Marinho iniciou sua vida política em 1994 se candidatando ao cargo de Deputado Estadual pelo PDT, partido que estava filiado desde 1992, recebendo 7.965 votos, conseguindo a suplência e, posteriormente, efetivando-se ao cargo parlamentar no ano de 1997. Em 1998, conseguiu se reeleger ao cargo com 16.060 votos
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Zequinha Marinho mira Senado em 2018

Em 2002, Marinho se candidatou ao cargo de Deputado Federal, se elegendo com 76.177 votos, alcançando a 10ª colocação entre os demais concorrentes. Ao longo de seu primeiro mandato em Brasília, fez parte de diversos partidos políticos: ao assumir o mandato em 2003, se desfiliou do PDT e ingressou no PTB, sendo que no mesmo ano, foi para o PSC, onde permaneceu até 2005, quando se filiou ao PMDB; no mesmo ano, chegou a ficar por certo período sem filiação a qualquer agremiação partidária até retornar ao PSC, onde disputou a reeleição ao cargo legislativo em 2006, se elegendo com 91.577 votos, se classificando como o 12º mais votado do estado. Após o pleito, retirou-se novamente do PSC, e retornou ao PMDB, onde permaneceu até 2009, quando retornou ao seu partido anterior, estando filiado até hoje. Em 2010, foi novamente candidato à Câmara Federal, sendo eleito pela terceira vez consecutiva com 147.615 votos, sendo o 7º mais votado.[3]


Em 2014, se candidatou ao cargo de vice-governador do Pará na chapa do então governador e postulante a reeleição Simão Jatene do PSDB, sendo eleito no segundo turno, sendo considerado o primeiro vice-governador representante da região sul do estado, algo inédito na política paraense.

Aumento da Bancada Evangélica

Lideranças políticas e religiosas estão se unindo para aumentar a presença dos evangélicos no Congresso. Com quase 30% da população brasileira se declarando evangélica, a ideia é que a proporção entre senadores e deputados federais seja a mesma.

Um grupo tem orquestrado nomes de relevância para o segmento para concentrar os votos dos evangélicos em apenas um candidato por estado, para assim, aumentar as chances de eles serem eleitos.

No Senado a intenção desse grupo articulador é aumentar de três para 15 os nomes dos parlamentares declaradamente evangélicos. Atualmente, mesmo com três evangélicos na Casa, apenas o senador Magno Malta se destaca na defesa de pautas pertinentes ao grupo.

Para a Câmara Federal a proposta é aumentar de 93 para 150 deputados federais evangélicos.

JM Noticia

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