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Em audiência com secretária, Clorisa Linhares conhece realidade da educação no RN



A vereadora e pré-candidata ao Clorisa Linhares (PSDC) esteve reunida com a secretária do Estado do Rio Grande do Norte, Cláudia Santa Rosa, para debater os principais problemas do estado no setor. Durante a conversa, Clorisa foi apresentada à realidade da rede de ensino pela titular da pasta.

“A educação do Rio Grande do Norte enfrenta dificuldades que são históricas. Estamos num estado que tem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) muito baixo. O foco de responsabilidade da rede estadual maior é com o ensino médio, mas o estado também cuida de parte do ensino fundamental, cuja rede ainda é bem grande, e o superior (Uern) e o Instituto Kennedy). Só não estamos na educação infantil”, disse Cláudia Santa Rosa.

A secretária informou à vereadora que a rede de ensino potiguar conta com 610 escolas. Ela acredita que esse número é desnecessário, já que, ao todo, há 240 mil alunos nas redes de ensino. Neste caso, 400 escolas seria o suficiente. Consequentemente, a secretária avaliou que deveria haver um redimensionamento das escolas pelo estado, para que haja uma consequentemente diminuição de despesas e um melhor aproveitamento dos recursos.

“Precisamos enxugar as redes para os recursos serem melhores direcionados, e esse é um processo gradativo que começou desde o ano passado. Estamos redimensionamento. Tínhamos escolas na sede do município de Passagem com três alunos. Às vezes há 12 alunos numa sala de aula, em outra tem 15 – se juntássemos, seria um prédio a menos, professores a menos, diretores a menos, haveria condições de ampliar as possibilidade de conceder progressões de níveis, de renumeração para professores… Você vai convocar menos e as despesas serão infinitamente menores. Esse choque de gestão é preciso em algum momento, e deve desagradar. Alguém em algum momento vai precisar fazer, ou a rede não vai aguentar”, declarou.

A vereadora Clorisa Linhares, pós-graduada em Psicomotricidade Relacional, ofereceu à secretária levar o conhecimento da modalidade terapêutica e apresentá-la à rede de ensino, por acreditar que ela contribuiria para melhorias no ensino potiguar. Conforme dados obtidos pela vereadora, em Fortaleza foram estudadas escolas com maior índice de violência e menor índice de aprendizagem. Com a aplicação do método em um ano de trabalho, segundo ela, reduziu-se em quase 50% a violência e melhorou-se em 48% o índice de aprendizagem.

“Essa metodologia pode ser utilizada de forma terapêutica. É revolucionário, se conseguem bons resultados, principalmente na questão relacional e laboral. Os resultados que temos hoje, a medicina disse que não era possível”, explicou a vereadora e pré-candidata ao Governo do Estado à secretária de Educação do RN, que prontamente se dispôs a marcar uma nova audiência para conhecer mais profundamente a metodologia da psicomotricidade.

Fonte: Agora RN

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