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Clorisa se posiciona sobre tratamento do Governo com servidores da UERN e defende federalização


O movimento de ocupação liderado por servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e membros do Sindicato da Saúde (Sindsaúde-RN) na Secretaria Estadual de Planejamento (SEPLAN) ao longo da semana passada foi apoiado pela vereadora do município de Grossos, Clorisa Linhares (PSDC), que também é pré-candidata ao Governo do Estado em 2018. Na visão da parlamentar, o fato da atual gestão estadual não apresentar um calendário de pagamento aos servidores já é suficiente para justificar a movimentação, que acabou encerrada por força de uma decisão judicial.
“Creio que a movimentação foi legítima. Os servidores estavam lá exercendo um direito deles e queriam apenas uma resposta quanto aos atrasos de salários. A questão toda é que o governo não se manifesta, não passa um calendário de pagamento e nem sequer promove uma conversa com a categoria, nem que fosse para mostrar a realidade econômica do Executivo. Qualquer trabalhador precisa de dinheiro ao final do mês para pagar suas obrigações. Como a movimentação na SEPLAN não teve arruaça alguma, acredito sim que ela foi legítima e uma resposta a situação financeira dos servidores”, declarou.
Diante de tantos problemas, algumas das situações que vem sendo debatidas em torno da UERN nos últimos anos é a federalização ou a privatização da Universidade. Caso alguma dessas medidas fossem tomadas, o Estado ganharia um fôlego financeiro importante, que lhe permitiria, certamente, cumprir com obrigações como o próprio pagamento do funcionalismo. Para Clorisa, a federalização seria uma boa saída para a questão, diferentemente da privatização que, na sua visão, acabaria com os direitos de pessoas mais pobres de estudarem na universidade.
“A UERN não pode ser perdida pois trata-se de um patrimônio do Estado. Toda minha família foi formada por ela. A privatização, certamente, não é um bom caminho, mas a federalização sim. Lá existem muitos trabalhos científicos e creio que a parte intelectual do Rio Grande do Norte gira em torno da UERN. Infelizmente, nos últimos anos estamos presenciando uma debandada muito grande da população pensante potiguar por falta de oportunidades. A privatização da UERN só iria contribuir para isso, sem contar que haveria um aumento da desigualdade no ingresso ao ensino superior, sobretudo da população mais carente”, concluiu.


Com informações Agora RN

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