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Islamismo será a religião mais influente em poucos anos, aponta estudo



Dentro de duas gerações, cerca de 40 anos, a população branca na Europa diminuirá consideravelmente, fazendo com que a maioria dos europeus seja islâmico. Levando em conta as tendências demográficas atuais, o islamismo será a religião mais influente em poucos anos, aponta o economista francês Charles Gave.

O comentarista político publicou as conclusões de um estudo feito por ele para o Instituto Libertes. Ele analisou o “desaparecimento das populações europeias” diante das altas taxa de fertilidade de famílias muçulmanas.

Gave, presidente da Gavekal Research, reconhece que seu levantamento causará polêmicas, mas aponta para os dados inegáveis. Usando seu país como exemplo, ele mostra que a taxa de natalidade de franceses é de 1,4 crianças por mulher, em comparação com uma taxa muçulmana de 3,4 a 4 crianças. A população da França hoje é de 67 milhões.

Ao contrário de outros países, a França não realiza um recenseamento sobre origem étnica, mas com base em pesquisas externas, alguns estudiosos como Gave, calculam que 10% da população francesa já é muçulmana, cerca de 6,7 milhões de pessoas.

Ele estende o cálculo para o resto da Europa, onde a taxa de natalidade é igualmente baixa: 1,6 filho por família. Sendo assim, Gave estima que a França e a Europa como um todo, terá uma maioria muçulmana por volta de 2057. Nessa época , de acordo com um estudo do Centro Pew, o islamismo ultrapassará o número de fiéis cristãos batendo a marca de 2 bilhões de pessoas.

“Dentro de 40 anos, no mais tardar, a maioria da população será muçulmana na Áustria, Alemanha, Espanha, Itália, Bélgica e Holanda”, escreve. “Vale ressaltar que estas não são previsões, mas cálculos que não levam em conta a chegada de novos imigrantes”.

Ele prefere não atacar os movimentos políticos europeus já liderados por islâmicos e que defendem a imposição da sharia (lei religiosa) sobre todos os moradores.

“Estou simplesmente dizendo que [o continente] será muito diferente e isso terá necessariamente uma grande influência no sistema político”, minimizou.
Incerteza

O Gatestone Institute, que também faz estudos do tipo, disse não concordar com tudo que Gave pensa. O analista Drieu Godefridi prevê que a população francesa nativa não vai desaparecer nem perder sua proeminência no espaço em quatro décadas.

Ao mesmo tempo, Godefridi entende que o panorama religioso na Europa mudou muito rápido, sendo difícil de prever.

“Apenas duas ou três gerações atrás, dezenas de milhões de europeus se ajoelharam várias vezes por semana nas igrejas para mostrar sua adoração a Jesus Cristo”, ressalta Godefridi.

“Quarenta anos depois, quase nada desse fervor religioso permanece. O que, em vez disso, é o fenômeno bem conhecido de “descristianização”, que engoliu toda a Europa”.

Outro aspecto a ser considerado é que, em toda a Europa, há sinais que a influência muçulmana já chegou na política. Os muçulmanos são quase 50% das crianças do ensino primário em algumas das grandes cidades europeias.

O Escritório Nacional de Registros do Reino Unido há anos informa que o nome do menino mais popular na Grã-Bretanha é Mohammed ou suas variantes de grafia. Além de vários deputados e senadores de origem islâmica sendo eleito em toda a Europa, o maior caso de sucesso é Sadiq Khan, eleito no ano passado prefeito de Londres. Com informações Washington Times

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