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Igrejas pedem “desconto” para emissoras de TV



O jornalista e colunista Ricardo Feltrin, por meio de uma publicação no UOL, afirmou que líderes de várias igrejas se reuniram para ‘pressionar’ as emissoras de TV aberta brasileiras.

Segundo ele, o processo envolve as igrejas Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça de Deus, Mundial do Poder de Deus, Assembleia de Deus Vitória em Cristo e outras instituições evangélicas.

Estas instituições, que detém o maior tempo nas emissoras, alegam que a crise econômica enfrentada pelo Brasil prejudicou a arrecadação de dízimos e ofertas, com a diminuição de frequentadores.

Assim, as igrejas desejam que os valores pagos sejam menores no ano de 2017. Nas palavras de Ricardo, não há números oficiais pelos quais as igrejas custeiam suas programações. Os números apresentados pelo colunista estimam uma movimentação de 600 milhões de reais por ano.

A Igreja Universal do Reino de Deus, segundo ele, tem a intenção de reduzir seus custos até mesmo com os aluguéis de horários na TV Record. E, em emissoras concorrentes, seus gastos chegam a 80 milhões de reais por ano.

As consequências para as contas são imediatas. A AD Vitória em Cristo, presidida pelo pastor e psicólogo Silas Malafaia, perdeu horários por conta dos valores. Sob situação pior, a Mundial de Valdemiro Santiago também tem tido dificuldade com os preços.

Na avaliação de Feltrin, existem três aspectos na legislação brasileira pelos quais considera a venda de programações para igrejas algo “nebuloso”. Um deles, em sua opinião, é a falta de regulamentação e o desinteresse pelo processo por meio de instituições como a Anatel, o Ministério das Comunicações e do Governo Federal.

Assim, o pedido pela redução dos preços feito pelas igrejas é uma estratégia e reconhecimento dos líderes de que o valor pago por eles é uma importante receita para as emissoras de televisão nacionais.

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