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Contradições: lista de fatos ligados a Patrícia Lélis deixa dúvidas sem respostas








Os fatos concretos nas acusações de Patrícia Lélis ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP) são poucos, até o momento, e todos eles ligados às consequências da denúncia feita pela estudante de jornalismo. Sobre o período em que ela supostamente teria sido agredida e abusada sexualmente e/ou estuprada, restam muitas dúvidas.


Para ajudar na compreensão dos pontos ainda mal explicados na acusação feita por Patrícia Lélis ao pastor, confira uma lista com as alegações da estudante e fatos que colocam em xeque seus relatos.
Apartamento






A estudante alega que o pastor a convidou para ir a seu apartamento funcional para uma reunião sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a União Nacional dos Estudantes (UNE).


Nesse dia, a Câmara dos Deputados realizou três sessões, sendo a primeira realizada às 11h02, com encerramento às 16h07; a segunda às 16h10, finalizada às 21h09; e a terceira e última às 21h12, encerrada às 22h41. De acordo com o site da Câmara, Feliciano compareceu a todas.


1ª sessão: http://goo.gl/NTwnn4


2ª sessão: http://goo.gl/ZNl0oj


3ª sessão: http://goo.gl/a8OD6M
Reunião no PSC


Patrícia Lélis alega que no dia seguinte ao suposto abuso, 16 de junho, uma quinta-feira, esteve no escritório do PSC em Brasília (DF) para uma reunião com o presidente do partido, pastor Everaldo Pereira, e o deputado federal Gilberto Nascimento (SP), quando teria recebido uma oferta de dinheiro em troca de seu silêncio.


Porém, no dia 16 de junho, o pastor Everaldo Pereira participaria de uma convenção do PSC em Palmas (TO), para o lançamento da pré-candidatura do pastor João Campos Abreu à prefeitura da cidade. A visita de Pereira a Palmas foi anunciada por diversos sites voltados ao público do estado.

Pastor Everaldo na mesa da Convenção do PSC. (Foto: JMNotícia)


Encontro


Na entrevista à revista Veja SP, Patrícia diz que esteve com Talma Bauer, chefe de gabinete do pastor Marco Feliciano, na quinta-feira, 16 de junho, mesma data da suposta reunião com Everaldo Pereira e Gilberto Nascimento.


No entanto, o jornalista Leandro Mazzini, da Coluna Esplanada, do Uol, primeiro a publicar as acusações da estudante, afirma que o encontro com Bauer em um café de Brasília teria acontecido no dia 22 de julho, uma semana depois do relato de Patrícia à imprensa.
Prints


Em entrevista ao Gospel+, Patrícia Lélis fez um texto onde se passava pelo portalpara afirmar que os prints conseguidos com exclusividade que apontavam o envio de fotos suas, íntimas, para o pastor pelo WhatsApp eram falsas.


No entanto, a decisão do portal em levar a matéria ao ar se deu justamente porque no dia 28 de junho, Feliciano publicou um tweet com uma imagem anexa, que era justamente um dos prints que integrava o conteúdo revelado. Além disso a conversa continha uma foto íntima e pessoal de Patrícia vestindo apenas um top, a qual só a mesma teria e portanto só ela poderia enviar a outra pessoa.



Estupro


No encontro com Bauer, em Brasília, no áudio vazado Patrícia diz que no encontro com Feliciano teve relações sexuais não consensuais com ele, e que iria levar o caso adiante. No primeiro Boletim de Ocorrência (B. O.) registrado pela estudante em São Paulo na última sexta-feira, 06 de agosto, ela acusa o pastor apenas de tentar estupra-la. O B.O. registrado por ela acusa apenas de tentativa de estupro e agressão.
Cárcere


Nesse mesmo B. O., ela acusa Bauer de tê-la mantido sob coação e em cárcere privado no hotel San Raphael, no centro de São Paulo, obrigando-a a gravar vídeo em defesa de Feliciano. No entanto, investigações da Policia Civil revelaram que não houve coação ou cárcere.


Vídeos mostram a estudante na companhia do jornalista Emerson Biazon e do próprio Bauer, em clima descontraído e de amizade, discutindo questões ligadas à situação que os havia aproximado: a denúncia de um suposto estupro.


No vídeo abaixo, gravado às escondidas por Emerson Biazon, é possível ver Patrícia conversando com Bauer à porta do hotel onde ficou hospedada, e posteriormente atendendo a uma ligação, que supostamente seria do pastor Marco Feliciano:
Dinheiro


No B. O., Patrícia Lélis afirma que Bauer ofereceu dinheiro a ela para que ficasse em silêncio quanto às denúncias contra o pastor. Em entrevista a Mazzini, ela confirmou que as conversas envolveram valores em dinheiro, mas o pedido não teria partido dela, pois ela queria apenas seguir em frente.


“Eu não queria dinheiro, nunca quis, e disse que se ele quisesse negociar que não me envolvesse nisso […] Eu só queria ficar em paz e minha vida de volta”, afirmou Patrícia, referindo-se ao colega, Emerson Biazon.


Porém, um novo vídeo entregue pelo próprio Biazon à Polícia mostra a estudante tratando de valores com Bauer. E o delegado responsável pelo caso, Luiz Roberto Hellmeister, considera que Patrícia extorquiu o chefe de gabinete de Marco Feliciano. Veja:
SBT


No começo das negociações entre Patrícia e Leandro Mazzini, para revelar as acusações dela contra Feliciano, Emerson Biazon teria questionado o colunista do Uol sobre quanto valeria uma matéria como a que ele estava prestes a publicar.


Mazzini, em um extenso artigo publicado no site do jornal O Dia, diz que recusou a oferta: “Eu não trabalho assim, não compro nem vendo, meu interesse é jornalístico”.


Segundo Mazzini, a conversa não prosperou e posteriormente, Patrícia e Biazon foram à sucursal do SBT em Brasília, oferecendo a matéria em troca de R$ 10 mil, mas o repórter da emissora procurado pela dupla recusou.
Mais contradições


No vídeo abaixo, há trechos das entrevistas concedidas por Patrícia Lélis no 3º DP, no bairro de Campos Elíseos, em São Paulo (SP), a diferentes veículos de imprensa. Neles, há divergências nas declarações da estudante a cada depoimento, principalmente na ordem dos acontecimentos narrados por ela. Confira:


1 Comentários

  1. No Site da Veja,que não é esquerdista e nem publica mentiras.Tem um video em que o acessor do Feliciano,tá entregando dinheiro a ela em troca do seu silêncio.Mas que silêncio é este? Se as coisas fossem sérias na CGADB,pastores que quisessem se candidatar,perderiam a credencial,ops! Não pode! Pois o filho do presidente da CGADB é deputado!

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