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A Hospitalidade Abraâmica (Gn. 18.1-2) - Por Marlon Araújo


A alguns dias atrás conversando com o Pb. Antonio Fonseca da Serra do Mel, uma palavra invadiu o meu coração como um lampejo de glória, palavra essa que o meu amigo, pregador e escritor falou a respeito de uma conduta Cristã. A palavra foi hospitalidade!!!
A Hospitalidade se define sempre a favor do outro. É um movimento na direção do outro, uma poesia da acolhida.
A acolhida traz á luz a estrutura do ser humano. Existimos porque fomos acolhidos: a generosidade da mãe, o colo do pai, os amigos.
O texto de Gn.18, mostra-nos com profundidade, as dimensões e a beleza da Hospitalidade; logo no vs 1, á uma exegese profunda.
O SENHOR apareceu nos carvalhais de Manre. Manre era um oásis no deserto, uma rota de peregrinos, aonde as pessoas quando passavam descansavam, colocavam suas mãos na árvore e diziam: bendito foi o homem que plantou esse carvalho! Seu nome era eternizado; era o metro quadrado mais caro da época; e Abraão não se importava com quem passava por ali.
Ele estava assentado na porta da tenda, no maior calor do dia: (minha mente começa a querer esmiuçar essas coisas). Ele devia estar dentro da tenda, porque era um lugar climatizado.
As tendas eram feitas de peles de carneiro, e tinha um sistema de vedação de calor por causa da pele do animal.
Mais ele prefere olhar! No vs 2, há uma proposital repetição do verbo ver! Ou seja viu, olhou, atentou para eles.
O que isso tem de tão importante? Isso nos assegura a base da Hospitalidade: a questão do olhar! O olhar sempre representa a presença do outro; nega-se a olhar é pretender torna não-existente o que existe.
Abraão olhou, viu, aceitou o fato de que o outro carecia de sua acolhida. Abraão teve uma experiência linda de Hospitalidade.
O escritor aos Hebreus citando Abraão e Gideão, chega a afirmar que eles Hospedaram Anjos, Hb. 13-2. Paulo, escrevendo a Timóteo diz que o Bispo tem que ser Hospitaleiro, 1Tm. 3.2. Só os insensíveis não são Hospitaleiros.
Nos dias do NT, JESUS mandou que os 70 discípulos fossem dependentes da Hospitalidade (Lc 10.1-12).
Na cena do Julgamento de Mateus 25. 31-46, o critério do julgamento é a pratica da Hospitalidade em relação aos irmãos em CRISTO.
Não podemos ter diferenças na Hospitalidade, quem me conhece sabe que a minha casa é igual á de casa Jó, quem chega é bem recebido.
Uma coisa é servir bem a um Pastor 5 estrelas, outra coisa é servir bem a um Aux. de trabalho. Com JESUS é bacia e toalha!
Abraão sem saber teve DEUS como hóspede, também nós podemos ter (Jo. 14.23); a Hospitalidade genuína de Abraão, foi um estímulo para a sua intimidade com o SENHOR, sendo chamado de amigo de DEUS. DEUS É HOSPITALEIRO.
Existia uma tribo de índios da América do Norte chamada de Sioux, esses índios quando recebiam alguém na sua aldeia cantavam uma canção de amor era assim: Pomba, que deixaste teu ninho e que vens de tão longe, não fiques tristes. Nossa aldeia é uma grande árvore que abre seus ramos e te acolhe em seu novo ninho.
Vamos ser mais Hospitaleiros porque o mundo-gira, e um dia podemos ser uma pomba longe do nosso ninho; Terra!
Marlon Araújo. Ministério Palavra de Fogo. Jr. 23.29.

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