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Produtos evangélicos movimentam R$ 12 bilhões por ano, aponta estudo; Bíblia é o único item que tem vendas estagnadas


O mercado de consumo de produtos ligados à fé entre evangélicos é bastante amplo e movimenta aproximadamente R$ 12 bilhões por ano. Essa é a conclusão de Mário René, professor de ciências do comportamento  da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
A pesquisa feita pelo professor indica o que o crescimento do público em mais de 60% entre os anos 2000 e 2010 é uma demonstração do potencial do mercado. “As compras de produtos relacionados à religião são totalmente impulsivas e emocionais [...] Esse mercado é pouco estudado e muito pouco monitorado, então diversas informações escapam pelos dedos”, observa o professor.
Um exemplo da potencialidade do mercado é a empresa UM Entretenimento, fundada por Leo Ganem, antigo executivo da GEO Eventos, empresa das Organizações Globo que criou o Troféu e Festival Promessas, mas encerrou as atividades no final do último ano.
Ganem, que não é evangélico, afirma que quando fundou sua empresa, teve receio de restringir sua atuação ao público evangélico: “Quando abrimos a empresa, queríamos dar foco mas tínhamos receio de trabalhar exclusivamente com esse público, mas estamos tão felizes com o resultado que alcançamos que vejo poucas possibilidades de trabalho fora do mercado gospel”, relata.
Neste ano, a nova empresa vai reativar a Expocristã, que havia falido na mão dos antigos proprietários: “Já sabendo que a GEO seria fechada, saí de lá e negociei um acordo de compra da marca para dar continuidade a esse trabalho”, comenta o empresário, fazendo alusão ao fim da Feira Internacional Cristã (FIC), que era tocada pela empresa da Globo, mas teve que ser encerrada.

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